iluminado de sol,
um toque como o sabor
aveludado do vinho,
um desejo incandescente
a preencher o corpo vazio.
A taça deposta das mãos
do bardo se parte
com o sussurro de lábios
belos e prontos a serem
devorados plenos e indecentes.
Como um beija-flor indigente
toca a rosa solitária do jardim
noturno dos sonhos mais
líricos e devassos,
tocarei a estrela das entranhas
iluminadas e sedentas de prazer.
O sorriso se repete como o sol
nasce a cada dia após se
esvair o manto frio da noite
e aquece o corpo ébrio e
entregue do poeta que já
não se encontra mais vazio.
São Gonçalo, 26 de julho de 2011.
Um comentário:
Sem palavras,para os versos
iluminados,lidos no lapso matutino
de um sábado.
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