O céu cai sobre a tarde, azul,
fuligens cinzas de imensidão e medo.
Um homem sem nome atravessa a rua
e os carros seguem os seus caminhos
como os pássaros que rasgam o espaço
ao seu redor. Chá frio sobre a mesa,
não há segredos na saudade.
Chamarei esta tarde de vazia
e consagrarei com cuspe esse nome,
na calçada onde morrem os corações
nas vertigens dos sonhos interrompidos.
São Gonçalo, 26 de junho de 2013.
Um comentário:
Perfeito! chamarei essa tarde de vazia... com a nostalgia dos dias, mornos aquecendo a solidão...
Abraços
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