se é a vida que nos maltrata?
Porque viver afogado em lamúrias?
Em breve, a morte lhe acomodará.
Não temas o toque da dama.
Quem sabe apenas
osculará a tua testa franzida
onde jaz as rugas da incompreensão?
Receba tal gracejo e veja...
veja os túmulos ao horizonte!
São camas dignas de se repousar.
Lá eternamente são plantadas
as sementes demudadas da ignorância.
Sementes algozes e atrozes
que findam a árvore seca que cresce
com os galhos contorcidos de ódio
por renascer após a morte.
Poema escrito em 1991.
Gravado por Rodrigo Santos, no Cemitério Maruí em Niterói, em 07/08/2010.
2 comentários:
oi, sou amigo do mensageiro obscuro,
vi que ele ofereceu a vc o selo do Prêmio Dardos e resolvi ver seu blog, adorei seu estilo.
Aparace lá no meu
http://otaviomsilva.blogspot.com/
Forte Abraço.
S.i.n.i.s.t.r.o !!
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