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17/11/2008

A Uma Dançarina do Ventre


Sagrado, sagrado, sagrado
Os seus gestos a hipnotizarem
A minha vulgar e apaixonada visão.
Virtuoso o seu ventre a serpentear
A libido inescrupulosa e platônica
Que me alucina em súbita antalgia.
Sagrados e virtuosos são seus pálidos
E misteriosos olhos azuis
Em que eu mergulharia
Minhas vãs e ocultas fantasias.
A plenitude de seus lábios
Num sorriso condutor de meus pobres desejos.
Ah, como eu desejaria!
Ah, como eu desejaria!
Suas madeixas ruivas a envolverem
Seu corpo belo e alvo numa dança erótica,
Num contato híbrido de nossos corpos
Nos gozos lúbricos sempiternos
Em que eu uivaria.
Sagrado, sagrado, sagrado
O seu corpo a coreografar
O ensaio do desejo de alcova
E do puro desejo de amar.
Sua virtude é sua existência,
São seus guizos a ecoarem
Em meus atos de cobiça e penitência
Para que um dia num cortejo sonhador,
Sua saliva em minha boca
Eu possa provar.


Um comentário:

Amanda Dinucci disse...

Olá. Sou aluna de Letras da UERJ - FFP (SG).

Gostaria de programar com vc, se posssível, uma edição da Noite na Taverna aqui na faculdade.

Uma data que seria bacana seria o dia 13 de fevereiro. Como é uma sexta-feira 13 poderíamos explorar o universo do terror. Acho que seria interessante.

Se não for possível nessa data podemos planejar uma outra. Mas, creio que em qualquer data, seria muito legal fazermos esse evento aqui. Nós admiramos muito o trabalho de vcs!

Bom, se vc quiser, pode me responder por e-mail. O meu é amandadinucci@hotmail.com. Ou, se preferir, espero a reposta no blog.

Muito obrigada. Um abraço!