Essa noite, eu calcei sapatos velhos que me deram,
meus pés entraram meio apertados
mas o conforto veio quando
caminhei pesado pelo meu quarto.
E um vento árido do tempo
me disse que os mesmos sapatos,
de boa grife, e que jamais acabam,
me seriam propícios em minha jornada.
Que eu caminharia torto sobre estradas limpas
e nos caminhos tortuosos eu me selaria gauche.
Mas os sapatos, mesmo empoeirados,
jamais se gastariam como eu à minha alma.
Por fim, serviriam a contento, para enfeitar
meus pés, junto com as flores de meu caixão.
E os sapatos, de boa grife, e que jamais acabam,
nem os vermes comerão!
meus pés entraram meio apertados
mas o conforto veio quando
caminhei pesado pelo meu quarto.
E um vento árido do tempo
me disse que os mesmos sapatos,
de boa grife, e que jamais acabam,
me seriam propícios em minha jornada.
Que eu caminharia torto sobre estradas limpas
e nos caminhos tortuosos eu me selaria gauche.
Mas os sapatos, mesmo empoeirados,
jamais se gastariam como eu à minha alma.
Por fim, serviriam a contento, para enfeitar
meus pés, junto com as flores de meu caixão.
E os sapatos, de boa grife, e que jamais acabam,
nem os vermes comerão!
São Gonçalo, 27 de julho de 2010.
2 comentários:
Significativo e bastante reflexivo, seu poema! Parabéns!! Bjus Sol
Incrível o seu dom de transformar o cotidiano em poesia meu amor... Parabéns!
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