o crucifixo em meu pescoço.
Eis o vértice descerebrado
de minhas condutas pseudo-maniqueístas.
Ouço passos na escada e batem à
minha porta. Mas há muito ela não se abre
e não digo boa noite ao estranho.
O corredor à noite, pouco iluminado,
é a minha alma entorpecida de
dúvidas e descasos.
As batidas se repetem, mais fortes do que antes.
Me incomodam e faz o meu sono ir embora.
Abro a porta que range e me atira
num futuro desconhecido.
Do lado de fora
eu mesmo me cumprimento.
São Gonçalo, 03/08/2009.
2 comentários:
Você sempre manda bem!!!
Um dia ainda escrevo assim!!!!
Também achei fantástico. Carregado de imagens que nos transportam ao momento experienciado. Parabéns!
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