dentro dos seus.
Nuvens embaçam todo um céu
que não é meu.
Lou Reed na vitrola,
petisco, coca-cola
com vodka descendo no caminho
entorpecendo a alma.
Distante fico em risco incerto
de quem perdeu.
Palavras soltas na inconsciência
de um semi-deus.
Desligo o corpo
e Lou Reed vai embora...
verdade amarga, da ressaca
sem memória.
Meus olhos noite escura
da alma em breu.
O sol invade, repele, queima
um sonho meu.
Meu peito tão perfeito
amar não sabe.
Se esquece embriagado
de tudo que foi meu.
São Gonçalo, 03 de outubro de 2011.
2 comentários:
Estou aqui,batendo palmas
por este belo poema,sorvido com
o olhar.
Puxa, adorei esse poema! Me fez recordar tão bem os tempos do colégio... rsrs
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