me roube de inopino
um beijo nesta noite maléfica.
Não ligue para o meu coração infecto.
Encaixe o seu delicado corpo
no meu viril abraço
& sejamos por essa noite aquilo
que jamais sonhamos.
Venha doce pequena,
aproveite enquanto omundo dorme.
Roce sua língua em meus poemas
e se entregue aos meus toques profanos.
Se abra na intensidade suprema
de nossos deejos
& sejamos eternos na noite
com nossos delírios mundanos.
São Gonçalo, 09 de junho de 2003.